O Custo da INEFICIÊNCIA no Brasil

Nos últimos tempos começamos a discutir, ainda que de forma tímida, o peso que o Estado exerce em nossas vidas e quanto o custo disso nos atrapalha. De modo contrário àqueles que defendem que o Estado deve intervir em todas as esferas da sociedade, os corajosos que discutem a diminuição do Estado são taxados inúmeras vezes de Neoliberais, Fascistas, Contra o Povo e por aí vai.

Brasil - O Custo da IneficiênciaNo entanto, atrevo-me a dizer que estas pessoas simplesmente fizeram as contas e perceberam que o Governo não tem capacidade para ajudá-las, mas sim, um profundo desejo de interferir e ATRAPALHAR todos os aspectos da sua vida. Para que ele consiga atingir esse objetivo ele nos cobra de forma incansável.

Nesse momento você deve estar concordando e pensando da seguinte forma: “Realmente pagamos muitos impostos”. Porém, não são apenas os impostos que tornam nossas vidas um martírio quando diz respeito a pagar para o Governo.

As taxas cotidianas que pagamos para qualquer documento que precisamos do Governo e que, na maioria dos casos, é exigida por ele mesmo, torna a burocracia ainda mais revoltante. Ou seja, você não é apenas “atrasado” pela Burocracia como também taxado continuamente. O absurdo existe quando um empresário precisa pagar R$ 39,00 para que o Governo “libere” uma certidão online. Ou seja, você paga um boleto e 1 hora depois está disponível para consulta online uma (entre tantas) certidões que são necessárias dia após dia. Ou seja, não existe nenhum funcionário e nenhuma sala alugada que justifique essa cobrança: TUDO É ONLINE. Se fosse irrisória a taxa ainda entenderia, mas todo esse valor para manter uma máquina inchada e pouco produtiva é um exagero descabido.

Criatividade para arrecadarNesse momento percebe-se como o Estado tem uma criatividade incrível quando se trata em arrecadar. Ele se intromete em tantos aspectos da sociedade e, consequentemente, comete tantos equívocos que precisa inventar uma série de entraves com um único objetivo: ARRECADAR.

O Estado não arrecada para prover serviços melhores para a sociedade. Ele arrecada justamente com o objetivo contrário: manter a ineficiência e a morosidade dos serviços públicos. Se o Estado quisesse ajudar a sociedade ele daria um (ou vários) passos para trás e aceitaria a ideia que não pode se meter em tudo, só que isso, de certa forma, tiraria o “poder” que embriaga os governantes. Tiraria a força que eles mais apreciam: a de poder oferecer cargos para os amigos e em seu imaginário manter o sonho de ficar ali para sempre. Transformar o Estado em uma máquina eficiente, no final das contas, não dá dinheiro!

As pessoas precisam entender que quem paga a conta, SEMPRE, é o povo. Precisamos entender, mesmo que de forma simples, que um Estado que tenta interferir em tudo não consegue executar NADA. A partir do momento que começarmos a ter consciência desse fato escolheremos melhor os nossos governantes e, devagarinho, poderemos avançar nessas questões. Não será do dia para a noite, mas me assusta o fato de que ao invés de andar para frente estamos em marcha ré e acelerando.

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